Assinala-se este sábado [11.02.2023], o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, efeméride instituída pela ONU para incentivar a actuação das mulheres nas áreas científicas e promover o equilíbrio de género na ciência.
Dados oficiais apontam para um desequilíbrio em termos de presença de homens e mulheres nos trabalhos de pesquisa, sendo que o número de homens é bastante superior ao de mulheres, apesar se reconhecer que o trabalho destas mudou a maneira como o mundo é visto hoje.
A contribuição da mulher para a ciência tem-se destacado ao longo da história e tem sido considerada crucial na descoberta de medicamentos e de invenções que mudaram o mundo e produziram pesquisas de longo alcance, embora, na mais das vezes, esses avanços sejam minimizados ou negligenciados por força do preconceito de género, que deixa por muito tempo as áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática, conhecidas como STEM (sigla em inglês), marcadas pela exclusão.
Existem actualmente problemas estruturais e de base que dificultam o acesso de milhares de mulheres à ciência. Destes, o destaque recai para o acesso desigual à educação, tecnologias e posições de liderança, que não raro afastam inúmeras mentes femininas das carreiras de STEM e impede o seu progresso.
Apesar disso, algumas fronteiras começam a ser ultrapassadas para dar lugar à busca de soluções para desafios globais. Mulheres de todos os continentes, da América à Africa, da Asia à Europa e da Oceânia à Antártida empreendem esforços para um mundo melhor, com notáveis contribuições na investigação, na ciência e na inovação.